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Codinome é coisa de “agente secreto”

Codinome é coisa de “agente secreto” que andava meio fora de uso desde o fim da guerra fria. Agora com a Lava Jato voltou com tudo. Está de Moro! Codinome é a designação que serve para ocultar a identidade de alguém ou para nomear de maneira secreta um plano de ação, uma organização ou quadrilha. Poetando a lista de codinomes na planilha da Odebrecht fiquei “abismado” com a criatividade do time da empreiteira na escolha dos nomes de batismo para o bando de corruptos. Alguns codinomes fazem parte dos versos do poema QUADRILHA do Drummond: Caju amava Belezura, que amava Ferrari, que amava Las Vegas, que amava Balzac, que amava Bitelo, que amava Caranguejo, que amava Mineirinho, que não amava ninguém. Gripado foi para o hospital, Anão para Salvador. Velhinho morreu de dengue, Todo Feio ficou para tio, Comuna suicidou-se e Misericórdia casou-se com Angorá, que não tinha entrado até agora na história da Lava Jato.