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Das Peças da Memória

Das peças da memória. Das intimidades do poder. Ontem Netflix perdeu feio. Quem disse que quarentena é tudo igual? Estou trabalhando em um infográfico (peça visual utilizada para apresentar informações e dados) sobre associações e entidades de classe. Proposição: somos poucos para quase ou nenhuma representatividade. Hora de sermos úteis e melhores! Um infográfico bem feito ajuda na compreensão - e também na hora da apresentação - mesmo quando o conteúdo tem maior complexidade. Aqui com os meus ossos: infográfico não é estrangeirismo (influência forte da cultura e costumes de uma nação sobre outra). Uso-a, refiro-me a palavra e seu significado, desde os anos 70, quando estudava “processamento de dados” na Escola do Comércio, no Instituto Mackenzie. Daquela época “magnética” carrego na cabeça as ideias e os conceitos dos mundos: hipertexto e hipermídia. Ambos habitam os meus quadrados, os meus triângulos e os meus círculos cerebrais. Para quem não “sabe” um imperativo nível três carrega no corpo um punhado de figuras geométricas. Ainda sobre infográficos: vê se não complica! Abre o PowerPoint (brasileiríssimo) e trabalha forte. Hoje o dia “nacional” promete briga das boas. Até o Zé Corona perdeu ibope e espaço no ringue. Moro X Bozo. Quem cuspir perde! O resto vale. Até falar mal da mãe. Era o que acontecia nos infográficos de rua da minha infância.

25.04.2020