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TINTAS LITERÁRIAS

Hoje lendo matéria do jornalista Claudio Leal (FOLHA DE S. PAULO) sobre José Luiz de Magalhães Lins, banqueiro que financiou o cinema novo, salvou a Globo e livrou Garrincha da cadeia. “As manias de José Luiz dão tintas literárias à sua figura. Ele costuma desmanchar os livros com um estilete e ler os cadernos soltos. Assim, a leitura fica mais leve.” Em 40 anos trabalhando com livros já vi - manias - de tudo: leitor voraz que arrancava - antes de ler - as capas dos livros, professor que fazia “círculos” com um lápis de carpinteiro nos números das páginas já lidas e - acreditem se quiserem - mulher que depois de ler um romance arrancava a última folha impressa da obra. “E a razão?” Mania. Tintas literárias.

20.12.2020