Hoje, 08 de julho de 2021, aniversário do fabulista francês La Fontaine. 400 anos! Não me lembro de ter visto nada “comemorativo” sobre a data na imprensa. Estava lendo sua biografia quando fiquei sabendo que o seu corpo está sepultado ao lado do corpo do dramaturgo e ator francês Molière (Jean-Baptiste Poquelin, 1622-1673), no cemitério Père-Lachaise, maior de Paris e um dos mais famosos do mundo. A sua origem remonta ao século XII, quando o terreno estava repleto de vinhas pertencentes à Igreja. Em 1803, o terreno passou para as mãos da cidade de Paris, obra de Napoleão Bonaparte, e nele, então, foi construído o belíssimo Père-Lachaise, inspirado no estilo dos jardins ingleses. Molière é considerado um dos mestres da comédia satírica, técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema, geralmente como forma de intervenção política ou social e La Fontaine (Jean de La Fontaine, 1621 - 1695), o pai da fábula moderna. Suas fábulas - escritas em linguagem simples e atraente - contam histórias de animais “falantes” geralmente com fundo moral. Aqui com os meus ossos: um fabulista e um satírico: juntos? Sepultados lado a lado? Coincidências não existem! No post de hoje, 400 anos de nascimento do fabulista La Fontaine, jaz, no melhor de sua natureza, a máxima: “Fábula é uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato”. Curiosidade mata!
João Scortecci
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