Das estampas. Dos instantâneos. Chupeta de boca, chupeta de mão, chupeta no chão. Movimenta-se e beija. Manda beijinhos e sorri. Já sabe abraçar e o faz com a inocência do amor. Eu me olho em sua vida. Até quando? Sapatinhos. Pés do azul claro. Direção? Rosa dos ventos ensina seus passos e nós: passarinhos! Observo sua graça. Bolinhas brancas no azul da textura. Bolinhas cor-de-rosa? Talvez. Penso nos botões do espírito: Izadora e seus laços. Dois. Eu os encontro na clareza da mente. Fico na escolha pelo laço da cabeça. Lindo. Seriam dobraduras ou detalhes de inocência? Guardo tudo no papel das palavras. Fica o bilhete. Fica a estampa. Isso nos basta, talvez.
João Scortecci
25 de dezembro de 2019.