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LAERTE E O SONHO "REFEITO" DE GOLEIRO VOADOR

Amanhã, dia 10 de junho de 2024, a cartunista e chargista Laerte, completa 73 anos. Parabéns! Não me esqueço do dia, com sua arte e talento, eternizou-me goleiro de futebol. Obrigado! Quando criança, isso no Ceará dos anos 1960, sonhava ser goleiro, dos bons. Até passei numa peneira no Ceará Sporting Club, mesmo sendo torcedor do Fortaleza. Cheguei em casa - na hora do almoço - e disse: “Mamãe vou ser goleiro!” A notícia não agradou. Levei puxão de orelha e um “Não” fraterno. Sobrevivi. Na verdade tive sorte: eu seria um goleiro medíocre. Depois – não me lembro o ano - conheci o goleiro Castilho (Carlos José Castilho, 1927 – 1987), quando, na época, técnico do Fortaleza Esporte Clube. A vontade voltou, confesso. Pensei, pensei e felizmente desisti. Depois, mudei-me para São Paulo, isso em 1972, e a vontade, docemente, “acomodou-se” no coração. Numa Bienal do Livro, em São Paulo, já editor e gráfico, Laerte, quase numa releitura, realizou o meu sonho de goleiro, pegador de bola, igual Oberdan, Leão, Velloso, Sérgio, Marcos, Fernando Prass e Weverton, goleiros da Sociedade Esportiva Palmeiras, hoje meu time do coração, ou ainda, num goleiro voador, igual ao Castilho, meu ídolo. A charge do post foi um presente da incrível Laerte. Bola no ângulo, defesa voadora, ponte, imortalizada, com a mensagem: “Faça-se uma defesa!” 

João Scortecci