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FOLHA BERLINENSE AGUARDANDO APROVAÇÃO DO PET DUDU

Aqui em casa assinamos a Folha de S. Paulo impressa. Temos também a versão eletrônica, instalada nos celulares. Na editora assinamos o jornal Valor Econômico - útil e necessário - e também a versão eletrônica de O Globo. Ficaram pra trás: Revista Veja, Isto É, Placar, Jornal da Tarde, Revista Superinteressante e Outras. A Folha de hoje, de 1º de setembro de 2.024, veio impressa no formato berliner (Berlinense, 31,5 cm por 47 cm), fácil de manusear, caderno único, simpático, seguindo tendência quase que mundial, adotada pelos jornais franceses Le Monde e Le Figaro, o Guardian britânico, o Expresso português, os italianos Corriere della Sera e La Stampa, e os alemães Die Welt e Tagesspiegel. No Brasil, no formato berliner, os jornais: O Estado de S. Paulo, O Povo (CE) e Gazeta do Povo (PR). Em termos de tamanho, nasceu para ser um intermediário entre os formatos standard e tabloide. Lendo nota sobre o formato standard fiquei sabendo algo que não sabia sobre o formato standard: "Na época, os impostos sobre os jornais eram cobrados por página, e os ingleses adotaram formatos enormes para pagar menos". Na página A 28, da Folha, matéria sobre os 25 marcos da evolução da Folha ao longo de 103 anos: a primeira edição em 1921, surgimento do personagem Juca Pato, do cartunista Belmonte, em 1925, a unificação dos nomes da Folha da Manhã, Folha da Tarde e Folha da Noite, em 1960, primeira edição em offset, em 1968, inicio do Datafolha, em 1983, criação do cargo de Ombudsman, em 1989 e os 100 anos do jornal, em 2021. Como nada é “unânime” aos olhos da cara, listei três desagrados: corpo de letra menor, tamanho 11 para 10,5, caderno de esportes ruim, como sempre, e falta de um sumário dinâmico, na primeira página. Listei, ainda, um quarto item, ainda em análise, aguardando aprovação ou não, pelo Pet Dudu, um Fox Paulistinha, de 6 anos. Mostrei o exemplar do Berlinense  e ele o ignorou, virando o focinho para a porta da rua, possivelmente em protesto. "Toda unanimidade é burra!" já dizia o escritor Nelson Rodrigues. 

João Scortecci