Papo-cabeça de algoritmos poéticos NÃO ambíguos. Pergunta: Você é ZERO ou UM? Aqui com os meus Euclides e os meus Pitágoras: O que acontece se eu responder que estou um 68 e mais alguns meses? Silêncio. Busco na linha dos elementos vivos – libertos, talvez – versos para compor um doído poema matemático. Busco, ainda, palavras raízes, chaves que habitam os espaços entre o ZERO e as linhas do UM. Versos exatos? Nunca! Escrevo usando no papel as imperfeições das letras, com as subtrações do vazio. Escrevo com os erros da alma. Eu - menino no Ceará dos anos 1960 - era bom na tabuada. Aprendi com o meu avô paterno, o Batista da Light. Eu era uma matraca com os números: gritava e cuspia versos. Bons tempos: idos e vividos! Hoje, os abismos: AI e os algoritmos poéticos não ambíguos da vida.
João Scortecci
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